Altas Bênçãos Sábado à Noite

Na contagem regressiva...

74º Dia – Sistema Educacional Brasileiro

Dia 05 de julho – Leitura Bíblica: 1Timóteo 1

            “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento”. Pv 3.13.

            A educação é a chave para o desenvolvimento humano. Sua eficiência impacta diretamente a sociedade em todos os seus aspectos. Um país só alcança estágios superiores de desenvolvimento quando coloca a educação como prioridade. Se a educação avança, geralmente também se desenvolvem a saúde, a segurança e os demais indicadores de qualidade de vida. Quando isto não acontece, reinam as desigualdades e a injustiça social, levando o povo ao sofrimento.

            Sabemos que, apesar dos atuais esforços dos dirigentes na nação, o Sistema Educacional Brasileiro apresenta sérias deficiências. Por isso os nossos alunos frequentam os últimos lugares na classificação dos rankings internacionais. Professores reclamam das condições de trabalho e dos salários, os alunos pouco aprendem e o prejuízo é de toda a sociedade. A situação exige decisões para a melhoria.

            Neste cenário, nós, batistas, precisamos orar e agir em favor da educação em nosso Brasil. Orar, para que o Senhor Deus dê sabedoria aos dirigentes e gestores, para que tomem as decisões necessárias ao progresso da educação. Agir, planejadamente, para avançarmos mais rápido nessa área tão estratégica, sob pena de o nosso povo continuar sendo sacrificado, na espera por melhores oportunidades de emprego e renda, enfim, por uma vida mais digna e com mais qualidade.

            Também, neste contexto educacional brasileiro, temos a educação confessional, com destaque para as escolas ligadas direta ou indiretamente à Convenção Batista Brasileira, como colégios batistas, faculdades e seminários. Devemos orar pelos educandários da denominação, pois são aliados importantes para o cumprimento da missão da igreja. Estas escolas batistas cumprem uma missão de natureza missionário-educacional, pois, enquanto ensinam o português, a matemática e outras ciências, também vivem e transmitem a Palavra Viva de Deus. Precisamos, ainda, rogar as bênçãos de Deus para que as escolas de formação ministerial sejam fortalecidas em sua missão, para que produzam líderes com o perfil de competências suficientes para assumir a obra de Deus na terra. Ó Senhor Deus, abençoe a educação do Brasil!

            Valseni Braga – Professor, diretor-geral do Sistema Batista Mineiro de Educação

Oremos:

1. Pelo Sistema Educacional Brasileiro;
2. Pelos colégios batistas do Brasil: direção e alunos;
3. Retomada e ampliação da visão evangelística de cada colégio;
4. Pela saúde financeira dos nossos colégios;
5. Pela evangelização dos estudantes do Brasil.

73º Dia – Os Batistas e a Preservação dos Recursos Naturais

Dia 04 de julho – Leitura Bíblica: 2Tessalonicenses 3

            “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.19,22)

            Nos versículos acima podemos perceber que desde a época do apóstolo Paulo havia uma preocupação em relação ao cuidado do que o Senhor fez. Isto porque a ação do homem já era predatória.

            Segundo o relato bíblico em Gênesis 1 e 2, Deus entregou tudo o que houvera criado para que o homem administrasse. Como cristãos, temos sido muitas vezes irresponsáveis quanto ao uso dos recursos naturais criados por Deus. O homem, enquanto mordomo de Deus, tem a responsabilidade de usar com sabedoria os recursos da natureza em favor da sua subsistência e sobrevivência. Acontece que a ganância tem tomado os corações dos homens e não conseguimos ver na maioria dos casos uma preocupação com o ecossistema.

            É preciso trabalhar com a ideia de reciclagem dentro de nossas igrejas! Algumas campanhas realizadas pelos jovens e adolescentes foram bem-sucedidas, conquistando inclusive alguns recursos para suas organizações. Se existir um sistema de coleta seletiva de lixo em sua comunidade, cooperar é um dever seu como cristão. Caso não exista, será muito interessante estabelecer uma iniciativa. Você pode começar com uma experiência de colocar alguns recipientes no pátio do templo onde as pessoas poderão depositar embalagens plásticas, papelão, alumínio e vidro. Vivemos em uma sociedade marcada pelo consumismo. O consumismo está relacionado em termos com o desperdício. Desperdiçamos roupas, sapatos, comida, água, energia e tantas outras coisas. Encontramos pessoas que doam em vez de acumular. Esta é uma boa ação, pois sempre há algo que pode estar sobrando, mas que, ao ser doado para quem precisa, evitará o desperdício.

            A partir dos anos 70, com a crise do petróleo e os alertas científicos, passou-se a ter a percepção de que os recursos naturais são finitos e que o desenvolvimento humano não pode ser dar destruindo os recursos do meio ambiente. Adeptos do “desenvolvimento sustentável”, nossas famílias e igrejas devem agir engajadas nesta causa, com um viver ajustado às condições do ambiente, possibilitando a regeneração sistêmica do próprio ecossistema.

            Sérgio Nogueira – Pastor, diretor-geral da Faculdade Teológica e Seminário Batista Ana Wollerman e diretor executivo da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico.

Oremos:

1. Para que usemos com sabedoria os recursos naturais;
2. Que juntos busquemos um “desenvolvimento sustentável”;
3. Que as igrejas realizem campanhas para a preservação da natureza;
4. Por ações governamentais que contribuam para a preservação da natureza;
5. Pelas bases e equipes da TRANS Minas Gerais.

70º Dia – A Evangelização do Povo Brasileiro

Dia 01 de julho – Leitura Bíblica: 1Tessalonicenses 5

            Vivemos um tempo de extraordinário progresso em todos os campos de atividade humana. O mundo está impressionado com o avanço tecnológico e científico dos últimos 20 anos.

            No campo religioso também é significativo o desenvolvimento. Os batistas brasileiros, particularmente, estão experimentando um expressivo crescimento e, por conta da sua obra missionária, está sendo reconhecidos em todo o mundo e suas realizações estão sendo divulgadas pelos grandes órgãos de informação, embora ainda haja uma grande tarefa a ser realizada.

            Mas é neste tempo de desafios e de conquistas que as forças do mal se arregimentam para abalar o povo de Deus e dificultar a sua marcha. O inimigo não economiza munição na tentativa de esfriar o ardor do evangelístico das igrejas e dos obreiros, colocando outras prioridades em nossas mentes e corações.obreiros, colocando outras prioridades em nossas mentes e coraçe arregimentam para abalar o povo de Deus

            Mas não há dúvida: esta é a hora de acelerarmos a nossa caminhada na pregação do evangelho aos brasileiros. O evangelho é o grito de fé e de esperança neste tempo de descrença e desesperança.

            Neste país gigantesco chamado Brasil, a corrupção cresce assustadoramente. Os vícios estão reduzindo a resistência do nosso povo. Cerca de quatro bilhões de litros de bebidas alcoólicas são consumidas anualmente. O tabaco, usado por quase um quarto da população, é a causa de 200 mil mortes todos os anos. A violência atinge proporções alarmantes. A jogatina assume caráter oficial. A agressão do mal seduz filhos e divide famílias. As drogas, especialmente o crack, estão ceifando vidas preciosas. O senso de moralidade, de ética e de compreensão dos direitos e deveres está desaparecendo. É, então, nesta hora dramática para a família brasileira, que ecoa o apelo do céu: "Liberte os que estão sendo levados para a morte..." (Pv 24.10)

            Nossa responsabilidade é grande demais para ficarmos acomodados. O ide de Jesus não é um desafio; é uma ordem que precisa ser cumprida com urgência.

           Oliveira de Araújo - Pastor da 1ª IB Vitória (ES)

Oremos:

1. Pela evangelização do Povo Brasileiro;
2. Por um despertamento espiritual;
3. Pelo engajamento de todas as igrejas batistas na Trans 2012;
4. Que todas as igrejas iniciem a plantação de, pelo menos, uma nova igreja em 2012.

69º Dia – Fidelidade Conjugal

Dia 30 de junho – Leitura Bíblica: 1 Tessalonicenses 4

            Vivemos em tempos em que os absolutos de Deus são relativizados. Ouvimos a todo momento frases como “você tem o direito de ser feliz”, “a vida é uma só, vamos aproveitar”, “a amor justifica tudo”, “se não der certo, me separo e parto pra outra”, “amor é uma coisa, sexo é outra” ou, ainda, “larga esse casamento e procura alguém que te faça feliz”.

            Lembre-se do que a Bíblia diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”. Salmo 1.1,2.

Olhando para Malaquias 2.14-16, vemos verdades que não podem ser ignoradas pelos casais crentes, entre elas, destaco a parte final do verso 15: “Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Malaquias 2.15b.

Meu sincero desejo é que você queira três coisas:

Primeiro: Perdoar. Não existe nenhuma ofensa que não possa ou não deva ser perdoada. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo par nos perdoar os pecadores e nos purificar de toda injustiça”. 1João 1.9. Se Ele nos perdoa os pecados, quem somos nós para não perdoar nosso cônjuge de qualquer pecado?

Segundo: Ser feliz no seu casamento. A obediência à Palavra envolve sacrifícios que achamos impossível enfrentar, mas a obra de Cristo nos capacita para encarar qualquer que seja a situação.

“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo, que me fortalece”. Filipenses 4.11-13.

Terceira: Ser fiel como Jesus é a sua igreja. Teria Cristo razões para trair e abandonar a igreja? Claro que sim! Mas ele não a traiu nem a abandonou porque fez uma aliança de sangue com ela: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim”. 1Co 11.25b.

A fidelidade à Palavra haverá de sustentar e capacitar aqueles que querem ser vistos pelo Senhor como dignos de viver pelo Seu nome, vistos como felizes por fazer a vontade do Pai.

Antonio Mendes Gonçalves – Pastor da 1ª IB Atibaia (SP)

Oremos:

1. Orar pela fidelidade dos casais crentes;
2. Que haja sempre nos cônjuges uma disposição para perdoar;
3. Desejar e lutar para ter um casamento feliz;
4. Casais fiéis a Jesus;
5. Casais que usem seus lares para a pregação do Evangelho.

68º Dia – Um Desafio Chamado Região Sul do Brasil

Dia 29 de junho – Leitura Bíblica: 1 Tessalonicenses 3

            São 28 milhões de habitantes, 1.188 municípios, dos quais, 834 ainda não contam com a presença e atuação da igreja batista. Esta região é o maior desafio missionário no Brasil. Não alcançados chegam a 15 milhões de pessoas.

            A região sul apresenta excelentes indicativos em saúde, educação, renda, desenvolvimento, emprego. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná estão entre os 7 estados do Brasil com o maior PIB e a maior renda per capita. O Norte-Nordeste de Santa Catarina será a região brasileira com população superior a 500 mil habitantes que mais vai crescer até 2025; deverá apresentar incremento anual médio de 5,8% na economia nos próximos  15 anos.

            Apesar de tudo isso, a Região Sul ainda permanece com um grande desafio. O menor percentual de evangélicos na população (15%) e a menor taxa de crescimento dos evangélicos (0 a 4% ao ano). O crescimento da população evangélica e algumas regiões do Sul do Brasil é mais baixo do que o crescimento demográfico da população. Isto significa dizer que nem mesmo os filhos dos evangélicos se tornam evangélicos. Secularismo acentuado, expansão das seitas e religiões orientais (o maior templo muçulmano está em Foz do Iguaçu), avanço acentuado do espiritismo (Porto Alegre tem 8 mil centros de macumba registrados). O RS tem o maior índice de suicídios no Brasil (média de 10,2 mortes para cada 100 mil habitantes). Além disso, há muitas igrejas pequenas sem ardor evangelístico (90% das igrejas batistas têm menos de 100 membros).

            Precisamos intensificar nossas orações para um despertamento espiritual do povo de Deus que está na região Sul e eu Ele vocacione pessoas da terra que sejam preparadas para a plantação de igrejas. Outro grande desafio é o desenvolvimento e crescimento das igrejas já existentes, assumindo a responsabilidade no avanço da obra de evangelização. Necessitamos do encorajamento do Espírito para os obreiros que já atuam na região e para que os líderes batistas da região tenham visão estratégica para o avanço da obra a fim de que as igrejas se tornem relevantes para a comunidade onde estão inseridas.

            Daniel Martins Eiras – Pastor, gerente regional Sul da Junta de Missões Nacionais.

Oremos:

1. Para que os batistas do sul sejam melhores mordomos dos seus bens, talentos e oportunidades e coloquem o reino de Deus em primeiro lugar;
2. Pelas igrejas pequenas que estão sem pastor;
3. Por maior espírito de cooperação entre as igrejas;
4. Pelo povo do sul que precisa ser alcançado;
5. Pelas bases e equipes da Trans no Ceará.

67º Dia – Vocacionados – Obreiros para a Seara

Dia 28 de junho – Leitura Bíblica: 1 Tessalonicenses 2

            A palavra vocacionados tem o sentido de chamado, qualificado ou habilitado para uma função. Na vida cristã, todos somos chamados para desempenhar algum serviço no reino de Deus. O apóstolo Paulo apela: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados” (Ef 4.1).

            A palavra vocação também indica a maneira como o crente deve andar. R.N. Champlin diz: “este é o privilégio e o destino cristão (...). Quem foi chamado ou vocacionado passou a fazer parte da igreja, e compartilha do seu elevado chamamento”. Somente por meio do envolvimento com a igreja é que o Espírito Santo nos revela aquilo que podemos ou devemos fazer no Reino de Deus.

            Em grego, o MISSONÁRIO é designado pelo termo APÓSTOLO, que significa “aquele que foi enviado”. Isso nos transporta para o início do cristianismo, quando Jesus chamou os doze a fim de enviá-los a anunciar as Boas-Novas. O evangelista Mateus narra um episódio interessante com Jesus. Ele andava pelas cidades e aldeias e, vendo a multidão disse: “(...) a seara é realmente grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.37,38).

            A igreja de Cristo deve assumir uma nova postura. Ela precisa ser mais sensível às necessidades do mundo, que são bem maiores do que pode imaginar. Onde estão os obreiros? Como diz a letra do hino 434 do Cantor Cristão: “Oh onde os obreiros pra trabalhar (...)”?!

            De acordo com as estatísticas das agências missionárias, de cada 100 vocacionados que se decidem nas igrejas apenas 10 seguem para o campo. A mesma pesquisa aponta as causas: falta de orientação por parte dos líderes, falta de informação das igrejas, falta de estrutura familiar, dificuldades financeiras das famílias, falta de informação sobre as agências missionárias, etc. com todas essas dificuldades, a chama de missões se apaga no coração dos vocacionados.

            Os desafios do Brasil e do mundo são grandes. Chegamos aos sete bilhões de habitantes no planeta Terra. Desses, cerca de dois bilhões são cristãos, mas apenas um terço tem um compromisso real com Cristo. No Brasil, a estatística aponta noventa por cento de cristãos e, destes, apenas vinte por cento evangélicos. Chegamos então à mesma conclusão de Jesus: “A seara é realmente grande, mas os trabalhadores são poucos (...)”. Qual a parte que cabe a mim?

            Lauro Mandira – Pastor, gerente de Missões da JMM.

Oremos:

1. Pelos vocacionados para o ministério;
2. Pelo apoio das igrejas e da denominação;
3. Que recebam a melhor capacitação possível;
4. Que mantenham a chama acesa da vocação;
5. Que já estejam engajados na conquista de almas para Jesus.

66º Dia – Proclamação da Palavra de Deus para Todos os Brasileiros

Dia 27 de junho – Leitura Bíblica: 1 Tessalonicenses 1

            Há cerca de 160 milhões de brasileiros experimentando um processo de embrutecimento, de uma vida sem esperança por não reconhecer Jesus como Salvador. Esse número ressalta a urgência da proclamação do evangelho de forma abrangente e incisiva em todo o território nacional.

            Missões, entre outras coisas, consiste na propragação da graça e na expansão da glória de Deus, é assunto de cunho espiritual vindo do coração do Pai amoroso, que não poupou nem mesmo o seu próprio filho. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jô 3.16)

            A obra missionária está muito além de meras estatísticas, do pragmatismo religioso, do filosofismo humano e da popularidade. Diante deste fato, tal empreitada requer obediência e muita intimidade com o Senhor, levando-nos a uma ação objetiva: “uma coisa faço” (Filipenses 3.13). Do contrário, corre-se o risco de mutilar esse grande investimento divino em detrimento de um descompasso espiritual.

            Na contramão do nosso desejo em transformar o Cristianismo em uma religião de púlpito com lindos discursos bem elaborados, Jesus ordenou: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinado-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias; até a consumação dos séculos” (Mt 28+18-20). O texto, impregnado de amor à criatura que desafia e inquieta a igreja, também a conforta. O Senhor promete estar conosco como o parácleto, que consola, que cuida, que fortalece, que ampara até a consumação dos séculos.

            Quando Jesus contemplou Jerusalém pela última vez, se comoveu profundamente e chorou. “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela” (Lucas 19.41). Seus olhos não ficaram apenas marejados e seguramente ele não chorou por uma sinagoga, ou uma cátedra, muito menos pela orgulhosa tradição judaica. Sim, Jesus chorou e, talvez copiosamente, pelos seus compatriotas. Seus olhos miraram homens, mulheres e crianças que ainda se encontravam no caminho da perdição. Cristianismo é vida que gera vida.

            Convoco cada batista brasileiro a ter comoção pelo seu povo!

            “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança” Sl. 33.12.

            Cláudio José Farias de Souza – Pastor da 1ª IB São João de Meriti (RJ)

Oremos:

1. Que todos os crentes sejam engajados na obra da evangelização e do discipulado;
2. Que as portas abertas para a pregação do evangelho sejam logo aproveitadas;
3. Que cada igreja invista na formação de obreiros para a evangelização;
4. Que os batistas brasileiros amem a Deus e ao povo do Brasil!
5. Que haja uma grande colheita de almas na Trans 2012!

MEIO DESLIGADO

Quem olha para este título logo vai associar com a pessoa distraída, desconcentrada e talvez despercebida que sou. Fácil! Mas, gostaria de compartilhar, mais uma vez, porém atrasado em meu compromisso em escrever neste blog, o que tenho percebido e vivido e o que tem me espantado, com isso, esse espanto me deu mais concentração (risos).

Nossa sociedade (entenda cidadãos de nossa cidade) carece de justos, nossa sociedade carece de espelhos, nossa sociedade carece de confiabilidade. Estão completamente desesperançosos, desacreditados em quase tudo e em quase todos. O descrédito e a desesperança já nos alcançaram devido alguns equívocos pregados, demonstrados, equívocos exploratórios desta deficiência humana que é a carência que nos faz, na maioria das vezes, nos apegarmos em qualquer coisa.

O clamor, agora singularmente, do ser humano é por uma comunidade mais real em ações e intenções mais puras. Um teólogo presbiteriano estadunidense chamado Francis Schaeffer uma vez escreveu que “Não precisamos de cristãos perfeitos, mas de cristãos coerentes.” Quando entendermos que não somos santos e que o pecado nos ronda e que precisamos amar primeiro os nossos pecadores para trinarmos e assim amarmos os pecadores de fora do nosso arraial, entenderemos a mensagem de Jesus.

Eu me pergunto: “Porque os religiosos, frequentadores de igreja, em sua grande maioria, infelizmente, não entenderam que o EVANGELHO chamou feridos e doentes?” Qual é a nossa dificuldade em parar de olhar para o nosso umbigo e nos achar os “melhores dos melhores do mundo”?

Por isso o título desta pequena reflexão.

MEIO DESLIGADO

O corpo anda meio desligado...

1. Com o desamparado;
2. Com os doentes de espírito;
3. Com os sedentos de justiça;
4. Com os famintos de comida;
5. Com a responsabilidade principal – AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO
6. Com os que choram e até com os que se alegram;
7. Com os mais necessitados de atenção;
8. Com O REINO DE DEUS...

Vou parar de enumerar, pois me sinto o acusador e minha intenção não é acusar e sim alertar a minha família, os membros deste corpo, de que há algo de errado acontecendo em seus arraiais...

Tem dedo achando que é olho, tem olho achando que é perna, tem perna achando que é boca...

OLHA QUE CONFUSÃO!

Porque não olhar para o alvo e copiar Aquele quem lhe deu o alvo?

Porque não olhar para o alvo e concretizar a MISSÃO que Ele lhe conferiu?

Não assuma o título desta reflexão, mas faça o seguinte:

LIGUE-SE!

Thiago Sampaio de Amorim - Seminarista PIB Petrópolis

65º Dia – Policiais e Agentes de Segurança Pública

Dia 26 de junho – Leitura Bíblica: Colossenses 4

            A missão de guardar a cidade é liderada pelo agente público, o policial militar e civil (a palavra policial vem do grego polis), que deve ser visto como instrumento de Deus para a paz social. “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não seja de Deus; e as autoridades que existem foram por eles instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação(...). Visto que a autoridade é ministro (diakonia) de Deus para teu bem. (...) Por esse motivo, também pagais tributo, porque são ministros (leiturgía) de Deus, atendendo constantemente a este serviço (diakonía)” (Rm 13.1-10 e 1 Pe 2.13-17).

            Devemos orar pelas forças de segurança e pelas autoridades, para que sejam capacitadas, guardadas e usadas por Deus para a árdua, complexa e divina tarefa de liderança da guarda da cidade.

            Sabemos, contudo, que a violência urbana e familiar é um desafio que vai além da capacidade humana, pois o pecado e as forças das trevas grassam nas ruas e dentro dos lares. Somente o Senhor Deus pode, de fato, guardar a cidade. “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1b). Por isso, o agente público é um instrumento, mas a igreja de Cristo é que é o agente de transformação. A responsabilidade de guardar a Terra é dever de todos nós como povo de Deus: “Tomou, pois o Senhor Deus o homem e colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. (Gn 2.15)

            O sistema penitenciário se encontra insuficiente e impotente diante do quadro em que a sociedade se encontra. Nenhum sistema humano é capaz de ser satisfatório senão o Senhor Jesus na cidade, dentro dos lares, recebido no coração do homem. Somente a igreja de Cristo pode cumprir essa missão, de levar o evangelho transformador a todos.

            Ore pelo Ministério da Justiça, pela Polícia Federal, Polícia Civil e Militar dos estados, pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Ore pelo processo de democratização nas políticas dos direitos sociais, civis e políticos do Brasil. Ore pelos bombeiros, pelos policiais seu trabalho e suas famílias. “Procurai a paz da cidade (...) e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz” (Jeremias 29.7)

            Edson Fernandes Távora – Pastor, coronel capelão chefe do Serviço de Assistência Religiosa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e membro da 1ª IB Madureira – Rio de Janeiro (RJ)

Oremos:

1. Pelas secretarias de Segurança Pública de cada estado;
2. Pelos agentes de segurança e policiais no cumprimento do seu dever, com honestidade e diligência;
3. Pelos crentes que atuam nestas corporações para que deem bom testemunho da fé;
4. Pelo ministro da Justiça, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil;
5. Para que um excelente serviço de capelania militar possa ser desenvolvido pelas igrejas, par apoio e evangelização.

64º Dia – Crianças em Situação de Vulnerabilidade Social

Dia 25 de junho – Leitura Bíblica: Colossenses 3

            O art. 5º do ECA dispõe que: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão(...)”. Deveria ser assim, mas a teoria nem sempre é seguida na prática. Hoje no Brasil temos 8 milhões de crianças abandonadas e destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas. A cada dia, 10 são abandonadas nas ruas de nossa pátria.

            A Vulnerabilidade Social decorre dos seguintes fatores: falta de estrutura familiar, alcoolismo dos pais, conflitos entre casais que fazem da criança testemunha de ofensas e agressões, desrespeito, abuso e exploração sexual, deficiência física, discriminação por identidade étnica ou religiosa, tráfico de crianças, atividades ilícitas, trabalho infantil, muitas vezes com risco à saúde ou à segurança (como em carvoarias, no corte de cana, na fabricação de tijolos, etc.) e prostituição mirim (de meninos e meninas).

            Todos nós estávamos sós e abandonados, mas fomos adotados pelo amor de Deus por intermédio de Jesus. Esta situação caótica da infância não será resolvida pelo poder público, mas sim pelo Poder de Deus quando os verdadeiros cristãos descruzarem os braços. “Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o SENHOR me afligiu, no dia do furor de sua ira” (Lm 1.12).

            Não podemos nos omitir. A omissão é tão pecado quanto a ação. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz comete pecado” (Tg 4.17).

            CRIANÇAS QUE CHEGAM AO LAR BATISTA ESPERANÇA... De onde elas vêm? Muitas pediam dinheiro nos sinais de trânsito, não estudavam, passavam fome e viviam em moradias precárias. Já atendemos 593 crianças e adolescentes. 86% foram abandonados pela família pela forma de violência doméstica e pedofilia. 11,3% pelo uso de drogas dos pais ou responsáveis e o restante pela orfandade e falta de recursos materiais. “E respondendo o rei (Jesus), lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meu pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. (Mt 25.40). Reitero: A omissão é tão pecado quanto a ação. Não existe pecadinho e nem pecadão.

            Nathaniel M Brandão Jr. – Pastor,diretor do Lar Batista Esperança, missionário da JMN/Assessoria na Área Social.

Oremos:

1. Por todas essas crianças;
2. Pelas famílias dessas crianças, geralmente desestruturadas;
3. Pelas organizações e igrejas que atuam neste ministério;
4. Pelas crianças do LAR BATISTA ESPERANÇA e seus mantenedores;
5. Pelas igrejas que receberão equipes da Trans 2012.

Pastoral da Semana – Pastor Celso Ribeiro Filho

Pastoral                                             24 de junho de 2012.

INVENTANDO COISAS

            Leonardo da Vinci, grande contribuidor para o desenvolvimento tecnológico do mundo moderno, projetou a asa delta, o helicóptero, o submarino, a bicicleta e até o guardanapo. Conta a história que Leonardo observava durante as refeições que os convidados ao terminarem ou durante os banquetes estendiam, discretamente, suas mãos engorduradas ou molhadas até as toalhas de mesa e limpavam ou enxugavam nela as suas mãos. Então, ele, Leonardo da Vinci, resolveu cortar uma toalha em pequenos pedaços e coloca-los sobre a mesa para que os convidados pudessem limpar suas mãos. A verdade é que este homem dedicou a sua vida à inventar coisas.

            Há outras pessoas que têm a mesma vocação de inventores, ou seja, de inventarem coisas, algumas vezes, não são, as coisas inventadas, tão boas ou importantes quanto aquelas inventadas por da Vinci.

1.      Há os inventores que inventam coisas a respeitos de si próprios. Algumas pessoas têm uma extraordinária capacidade de criar um mundo, para si mesma, que nunca existiu. Exilam-se da realidade e vivem uma grande mentira. Esta abstração traz consequências graves para si e para outros que estão ao redor, nunca sabem onde está o limite entre o mundo criado e o mundo real. Contam mentiras tão bem contadas que as pessoas que lidam com estes inventores ficam até com dúvida de saber se a realidade que conhecem é ou não verdade. Este tipo de inventor leva consigo um mundo irreal e não consegue emergir para a realidade. Sempre mentem para sustentar as mentiras anteriores, vivem em um mundo que não existe.

2.      Há os inventores que inventam coisas a respeito de outras pessoas. Distintas de da Vinci, estas pessoas inventam coisa, não para beneficiarem a comunidade, mas inventam para destruir a comunidade. Falam da vida alheia como se lhes pertencesse. Estão sempre atentas a tudo e a todos e ao menor passo em falso lá estão estes inventores. Leonardo tinha por objetivo o invento de coisas que pudessem favorecer a indústria, ao comércio, a educação, ao transporte, ao esporte e tantas outras áreas e modalidades ajudadoras. Alguns inventores, como Grahm Bell, Thomas Edson, Santos Dumont e outros deixaram um legado extraordinário à humanidade. No entanto, aqueles que inventam coisas sobre a vida dos outros, apenas estão perdendo tempo e nunca mais serão lembrados.

Inventemos, também, coisa que edifiquem e ajudem à construção de um mundo melhor.

Pr. Celso Ribeiro Filho.

63º Dia – A Região Norte: Panorama, Necessidades e Desafios

Dia 24 de junho – Leitura Bíblica: Colossenses 2

I – Panorama

            A Região Norte corresponde a 42,3% do território brasileiro, a maior parte coberta pela floresta amazônica. A malha rodoviária é limitada e a hidrovia é importantíssimo meio de acesso. Originalmente, a população foi formada por indígenas, que se miscigenaram com portugueses, dando origem aos caboclos. Estes compõem cerca de 70%, enquanto que os brancos constituem aproximadamente 24% da população. Seguem-se os negros, com cerca de 4%, e os índios e amarelos com mais de 1%.

II – Necessidades e desafios

            Há cerca de 30 mil comunidades ribeirinhas sem nenhuma igreja evangélica. Com o animismo e o cristianismo colocados lado a lado, é difícil estabelecer o correto ensino cristão. O enorme contingente populacional, o dificílimo acesso e as particularidades da cultura ribeirinha tornam este desafio um imperativo missionário.

            A evangelização dos povos nativos está longe de atingir um nível satisfatório. Existem quase 150 etnias sem igreja evangélica. A esmagadora maioria das comunidades vive escravizada pelo ocultismo e xamanismo. Some-se a isso a ausência da Bíblia na maioria das línguas ou dialetos.

            Existem áreas da região assoladas por prostituição adolescente (11 a 15 anos). Na maior ilha marítimo-fluvial do mundo, Marajó, meninas são prostituídas em troca de óleo diesel e víveres diversos. Mulheres da região marajoara e ribeirinha são enganadas por promessas de emprego na Guiana Francesa e Caribe, e acabam vítimas do tráfico humano.

            Os grandes projetos na Amazônia (Alunorte, Carajás, Tucuruí e outros) geram problemas ambientais e explosões demográficas em áreas adjacentes, daí advindo marginalização, prostituição, violência, drogas e outras mazelas.
            O evangelho foi plantado e gerido por missionários norte-americanos e europeus de modo paternalista, o que acabou por enfraquecê-lo na ausência do capital de liderança de outrora. O fortalecimento e o crescimento sadio do povo evangélico envolvem grandes investimentos na formação de líderes capazes, hábeis e cheios do Espírito Santo.


III - Conclusão
              Embora as necessidades e os desafios sejam de grosso calibre, o povo nortista tem se mostrado receptivo ao evangelho. A Assembléia de Deus aqui nasceu e explodiu. A Amazônia está "branca para a ceifa"!


              Dr. David B. Riker - Reitor, Faculdade Equatorial - Belém (PA)


Oremos:

1. Pela Região Norte de Brasil: povo e governo;
2. Pela atuação das igrejas batistas, pastores, missionários e líderes;
3. Pela salvação dos nortistas;
4. Pela a plantação de novas igrejas em toda a Região Norte;
5. Pela Operação Jesus Transforma (Trans 2012) em toda a região.

61º Dia – A Importância da Oração no Dia a Dia da Família Pastoral

Dia 22 de junho – Leitura Bíblica: Filipenses 4

             O desafio de se viver em família neste tempo é algo assustador. Há forças atuantes na cultura de hoje que combatem contra a família e dificultam a sua manutenção.

            Como enfrentar essa realidade desafiadora como famílias de Deus e não se amoldar ao padrão deste mundo? A família pastoral precisa buscar mais a presença de Deus.

            O modelo é o Senhor Jesus, que diante das adversidades encontrou na oração as condições para ser um vitorioso. Considere esta oração de Jesus: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice de sofrimento. Porém não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres” (Marcos 14.36).

            Toda a obra de redenção estava em jogo. Nesse momento, o que fazia a diferença era a comunhão que Jesus tinha com o Pai. Assim como Jesus, precisamos ter intimidade com Deus em qualquer situação da vida, pois é essa comunhão que fará toda a diferença.

            Famílias comprometidas com Deus por meio de íntimo relacionamento não correm o risco de serem rompidas em nenhuma situação, mas, ao contrário, são fortalecidas até mesmo quando têm lutas a enfrentar.

            O momento era dos mais difíceis. A Bíblia diz que Jesus declarou: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem” (Marcos 14.34). Ele enfrenta a cruz e a vence sustentado pelas orações feitas ao Pai do Getsêmani.

            Por intermédio da oração a família experimentará o alento do amor de Deus em sua jornada e, motivada pelo mesmo amor, se manterá fiel. A família que ora se rende confiante à vontade do Pai. Como Jesus conhecia o Pai, e por isso se rendeu a sua vontade, assim será com a família. Se os desafios para a família pastoral são enormes, o caminho da comunhão com o Pai é seguro e abençoador.

            Como a família seguirá este caminho?

            Ela deve priorizar Deus, nunca deixando que a rotina do dia a dia sufoque este tempo de convivência com Ele.

            Ela deve desenvolver a prática da presença de Deus, ou seja, deve viver cada dia na certeza de que o Pai está presente.

            Ela deve conviver tranquilamente com a soberania do Pai, confiando no seu amor.

            José Maria de Souza – Diretor executivo da Convenção Batista Fluminense e pastor da 1º IB Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Oremos:

1. Pela prática do culto doméstico;
2. Por tempo dedicado à família;
3. Por harmonia do casal e entre pais e filhos;
4. Pelo sustento da família e educação dos filhos;
5. Pela integração da família no ministério pastoral.

60º Dia – Poder Judiciário: A Busca da Justiça

Dia 21 de junho – Leitura Bíblica: Filipenses 3

            O sábio ensina que “quando se faz justiça o justo se alegra, mas os malfeitores se apavoram” (Pv 21.15). o Poder Judiciário é o responsável por aplicar as leis e fazer justiça. O exercício desse poder é fonte de alegria, se há justiça, ou de tristeza.

            Nesta sociedade, que não valoriza todos os princípios democráticos, algumas leis pegam, outras não. Para nós, servos de Jesus, é bom testemunho cumprirmos as leis e lutarmos para que os direitos de todos sejam respeitados. Devemos ser agentes da paz social. Devemos orar para que cada vez mais os crentes sejam exemplos na sociedade brasileira.

            Somos conclamados pela Palavra de Deus a buscarmos a paz com todos os homens. O dito popular é que um mau acordo é melhor do que uma boa briga. Nossa oração deve ser para que as pessoas prefiram o acordo à demanda judicial, não inundando o Judiciário com grande quantidade de ações.

            Muitos servos do Senhor integram o Poder Judiciário, como juízes, advogados, promotores e serventuários. Ministério não é um chamado apenas para pastores e diáconos. Nossa profissão é também o nosso ministério. Somos luz no mundo. Dessa forma, devemos pedir sabedoria para aqueles que exercem autoridade e que são servos do Senhor, a fim de que atuem com zelo e abençoem o mundo.

            Nossa nação tem sido abalada por decisões polêmicas, inclusive dos tribunais superiores, que contrariam a Bíblia. Para nós, seguidores de Cristo, deve prevalecer a Palavra e, por isso, mesmo à custa de sacrifícios, devemos estar prontos para sustentar a razão da nossa fé. Devemos, no entanto, orar para que o Senhor dê sabedoria aos Juízes, a fim de que nossa nação seja feliz.

            A nação brasileira tem convivido com um Poder Judiciário qualificado de lento, inacessível e caro. Há muitas leis e muita impunidade. Nossa oração deve ser para que todos, ricos ou pobres, possam usufruir do mesmo direito de um julgamento justo e rápido.

            Os crentes devem exercer influência em todos os níveis de Poder, porque a autoridade que teme ao Senhor agirá segundo seus mandamentos. Que Deus levante homens e mulheres cristãos que ajudem a transformar a sociedade e os poderes constituídos, inclusive o Poder Judiciário.

            Oremos por um Poder Judiciário com juízes honestos, justos, incorruptíveis e que lutem pela paz social e pelo bem de todos.

            Vanias Batista de Mendonça – Juiz de Direito, membro da PIB Manaus (AM)

Oremos:

1. Pelo Poder Judiciário;
2. Por honestidade em nossa justiça;
3. Por temor de Deus nos ambientes judiciários;
4. Por conversão dos ministros, dos desembargadores, dos juízes e demais autoridades judiciárias;
5. Que Deus envie 100 mil voluntários para a Trans 2012.

59º Dia – Terceira Idade

Dia 20 de junho – Leitura Bíblica: Filipenses 2

            Para os otimistas, a Terceira Idade é a idade feliz, porque eles podem, com as experiências acumuladas nos muitos anos de vida, transmitir preciosos ensinamentos.

            Queremos conclamar que todos se filiem à feliz idade, para fazerem com que outros, recebendo a Salvação em Cristo Jesus, possam se tornar também idosos felizes e cheios da esperança de uma vida de felicidade e alegria eterna no céu.

            A Terceira Idade é, para os crentes, a fase em que “ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes” porque “estão plantados na casa do Senhor” (Salmo 92.13,14).

            Sem a oração não se pode levar avante a obra de evangelização neste nosso Brasil tão entregue à idolatria. A Bíblia está repleta de heróis da fé que oraram e viram verdadeiros milagres realizados diante deles: Moisés orou, e o mar se abriu; Josué orou, e Aça foi descoberto com o grande pecado; Ana orou, e Deus lhe deu Samuel; Elias orou, e caiu fogo do céu; Eliseu orou, e o Jordão se dividiu. Paulo e Silas oraram na prisão, e dela foram libertados e o carcereiro se converteu. Que dizer de Abraão, Isaque, Jacó, Davi e tantos outros que perseveravam na oração? Sigamos a exortação de Paulo: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17).

            Eu, com meus 85 anos, já me alistei nesse exército espiritual que, por intermédio da oração, lutará contra as hostes demoníacas que se oporão à obra de evangelização.

            Os céus se alegrarão se ninguém ficar de fora, nem esmorecer, mas que todos, fazendo como ordenou Gideão aos seus 300 liderados, toquem a trombeta, quebrem os vasos e segurem as tochas (Juízes 7.19-22), porque o Senhor fará maravilhas entre nós. Trombeta, para evangelizar; vasos quebrados, purificando vidas; tochas acesas, dando testemunho da salvação em Cristo.

            Que a Terceira Idade responda ao clamor que se levanta no Brasil, e que será respondido por essa “Campanha de Oração e Evangelização”.

            Ebenézer Soares Ferreira – Pastor, escritor, conferencista, diretor do Seminário Teológico Batista de Niterói (RJ)

Oremos:

1. Pela renovação das forças físicas e espirituais;
2. Por uma grande paixão de conquistar almas para Jesus;
3. Por uma sólida e ativa vida de oração;
4. Por uma vida de testemunho na família e entre os amigos, aproveitando o respeito, a honra e todas as oportunidades;
5. Pelas bases e equipes da Trans no Rio Grande do Sul.

58º Dia – Multiplicação de Igrejas

Dia 19 de junho – Leitura Bíblica: Filipenses 1

“Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo” (Atos 9.31).

A multiplicação de igrejas tem sua origem no Novo Testamento. Quem lê o Livro de Atos observa que um dos maiores propósitos que os apóstolos tinham no coração era o de ver o número de igrejas se multiplicando a cada dia. O texto acima mostra que as igrejas recém-estabelecidas tinham paz e não se contentavam só com a sua edificação. Elas se multiplicavam. Que experiência extraordinária! Quantas novas igrejas teríamos plantando no Brasil e no Exterior se cada uma das igrejas estabelecidas em solo pátrio aceitasse esse desafio da multiplicação!

Para que haja multiplicação das igrejas, é também necessário a multiplicação de discípulos. Era assim no tempo da igreja primitiva. O Livro de Atos registra: “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número de discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé” (At 6.7). A igreja que multiplica o número de discípulos geram novas igrejas. Essas, por sua vez, geram novos discípulos, e assim por diante. Por isso, como igreja devemos dar prioridade a esse tão grande desafio para o nosso tempo: discipular o maior número possível de novos crentes.

Multiplicação de igrejas deve se tornar uma constante no funcionamento de qualquer igreja, inclusive com a criação de ministério específico para isso. Essa é uma disciplina que precisa ter prioridade em nossa agenda, em nossos orçamentos e em nosso planejamento de curto ou longo prazos. A igreja que assim faz demonstra que sua preocupação maior é o cumprimento da Grande Comissão deixada por nosso Senhor (Mt 28.16-20) e a salvação de vidas.

Multiplicação de igrejas não é exercida com base na aritmética ou em qualquer outra ferramenta humana. Trata-se de um desafio puramente espiritual. Por isso, depende de oração, poder do Espírito Santo e proclamação da Palavra. A obra é do Senhor! Ele quer que sejamos seus instrumentos para desenvolvê-la. Basta que digamos “Eis-me aqui”!

Que nossas igrejas se multipliquem, anunciando Cristo até que Ele volte!

José Laurindo Filho – Pastor da 1ª IB Niterói (RJ)

Oremos:

1. Que cada igreja assuma o desafio de plantar novas igrejas;
2. Que o número de discípulos e de discipuladores se multipliquem;
3. Que haja no Brasil um grande movimento de multiplicação de igrejas;
4. Que Deus levante homens, mulheres e jovens com a disposição de iniciar novos trabalhos;
5. Que em 2012, cada igreja batista inicie a plantação de, pelo menos, uma nova igreja.

57º Dia – O Fruto do Espírito na Vida Familiar

Dia 18 de junho – Leitura Bíblica: Efésios 5

            “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5.22)

            Amor – Quatro eram as palavras gregas para designar amor: Philia (amizade), Eros (biológico, sexual), Storge (familiar) e Agape (amor-doação, o amor-natureza-de-Deus, o amor de Cristo pela igreja). Quando Eros e o Storge são ungidos pelo Agape, é o céu dentro de casa.

            Alegria – A alegria dada por Deus subsiste mesmo na doença ou na falta de dinheiro. Ela nos ajuda a esperar a vitória a longo prazo, crendo que o Senhor tem a situação em Suas mãos.

            Paz – É a tranquilidade quando tudo está caótico. Shalom, no AT, expressa também “plenitude, sucesso, saúde, cura, salvação, inteireza, prosperidade, bem-estar, tranquilidade, harmonia”. Eirene, no NT, é a paz que “excede o entendimento” (Fp 4.7), resultado de se descansar em Deus.

            Paciência – Longanimidade, leniência, capacidade de suportar. Tão necessária quando, em certas famílias, ora-se pelo arrependimento e retorno ao lar do marido pródigo ou do filho com companhias inadequadas. A paciência deve se aliar ao perdão.

            Amabilidade – Gentileza, ternura, doçura, afabilidade. É saber se adaptar para ir ao encontro do necessitado. Deus fez isso por nós (“o Verbo fez-se carne e habitou entre nós”, Jo 1.14). Precisa  maior motivação?

            Bondade – Além da benignidade, deseja ver a bondade nos outros e se esforça para consegui-lo. O contrário implica rancor, mesquinharia, ganância... Um marido mesquinho e uma esposa rancorosa são vetores de um casamento enfermo.

            Fidelidade – Torna a pessoa de bom caráter, fidedigna, confiável, digna de fé. Não é o que se espera de uma família cristã, que seja exemplo para a sua vizinhança?

            Mansidão – Não é fraqueza, timidez ou covardia, mas força sob controle. A mansidão contrasta com a disciplina, como apresenta Paulo aos coríntios: “Que é que vocês querem? Devo ir a vocês com vara, ou com amor e espírito de mansidão?” (1Co 4.21)

            Domínio próprio – “O que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”. (Rm 7.19). No lar, é preciso exercer o autodomínio, a temperança. Também traduzida por “continência”, tão necessária na preservação da virtude e castidade par quem se prepara para o matrimônio.

            Walter Santos Baptista – Pastor da IB Sião – Salvador (BA)

Oremos:

1. Que haja amor, alegria e paz nas famílias;
2. Por paciência, bondade e amabilidade;
3. Por fidelidade, mansidão e domínio próprio;
4. Que os crentes das famílias estejam fazendo o possível para que toda a família se converta a Jesus;
5. Pelas bases e equipes da Trans Piauí.

UNIJOVEM JUNHO

UNIJOVEM - Eu Sou Geração Eleita

54º Dia – Paz no Campo

Dia 15 de Junho – Leitura Bíblica: Efésios 3

            O Brasil vem passando por grandes mudanças sociais, entre elas uma reocupação da zona rural. Se em décadas passadas vimos o campo ser esvaziado pelo chamado “êxodo rural”, hoje vemos uma experiência inversa: a busca cada vez maior pelo campo.

            No passado o homem do campo buscava na cidade melhores condições de vida e, principalmente, educação para seus filhos. Este processo contribuiu com populações muito maiores do que a estrutura das cidades podia suportar, e acentuou a miséria nas periferias, notadamente dos grandes centros.

            Junto com a pobreza, vieram a violência, a prostituição, as drogas e a impotência do país para lidar com tal realidade, aumentando a população dos desassistidos.

            Hoje, no que se refere à ocupação da zona rural, o Brasil adquire uma nova feição. Especialmente nas últimas décadas temos visto uma busca acentuada pelo campo. Ainda que não haja segurança em relação a dados, fala-se em quase um milhão de famílias em assentamentos, somando uma população de volume considerável.

            Há, porém, um dado que dispensa pesquisas – basta um olhar: o sonho de ser feliz na ‘sua terrinha’ não tem se realizado para muita gente que foi para o campo. Os problemas volumosos e de toda ordem – passam por saneamento, educação e nível de sobrevivência. Muitos têm abandonado sua esperança de paz e felicidade.

            No meio de tudo isso há um desafio espiritual tremendo: em muitos desses bolsões rurais estão agora os desassistidos na fé. E as igrejas precisam se importar!

            Ainda que os grandes centros sejam desafiadores sob o ponto de vista populacional e econômico, o campo é desafiador por sua complexidade. Além dos problemas sociais, a ideologização dos assentamentos deve ser motivo de nossa preocupação em plantar igrejas que possam proporcionar uma visão bíblica de Deus, da vida e do homem. Não há governos nem ideologias que possam garantir o que esta ‘nossa gente’ busca. Por isso nossos planos para um Brasil feliz precisam incluir projetos que olhem para o campo como alvo da Graça de Deus. Pois, somente a Graça maravilhosa de Deus em Cristo Jesus pode garantir que haja ‘Paz no Campo’.

            Josué Moura Santana – Pastor, diretor executivo da Convenção Batista do Tocantins.

Oremos:

1. Que haja paz nas regiões rurais de nosso país;
2. Que o governo tenha sabedoria na aplicação da Reforma Agrária de forma pacífica e justa;
3. Que nossas autoridades sejam sensíveis aos desafios que o homem do campo enfrenta no seu dia a dia: saúde, educação e conforto;
4. Que as igrejas se lembrem do homem do campo para também conduzi-lo a fé em Jesus;
5. Que a TRANS em 2012 também alcancem o homem do campo de maneira criativa e efetiva.

De onde vem o meu socorro?